sábado, 9 de abril de 2011

O ontem


 Mesmo que alguns dias eu acorde e reclame de toda minha vida,algo dentro mim,possivelmente a razão, em algumas poucas horas relembra-me a pessoa feliz que sou e principalmente a que fui.Tendo a sorter de nasce onde o contato físico ainda era mais importante e prevalecia a tantas tecnologias.
 Confesso a gratidão, a sorte, de igualmente aos meus amigos mais próximos, ter nascido em 1994.Acredito cegamente na verdade a qual nos diz que a infância vivida por nós, é digna de ser chama de ''infância''.Onde preocupações não existiam, encontrar os amigos era o mais importante entre todas as atividades.Acordar nove horas da manhã e sentar próximo a televisão e ver Chaves.
 Correr na rua e se machucar uma,duas,três vezes e nunca desisti.Lembrar antes de dormir de dizer ''benção papai do céu, benção mamãe do céu'' como nos foi ensinado e possivelmente passado de geração em geração.Acreditar no fácil, a tudo que a nós é dito e repetido.Eu não entendendo as crianças querendo querer crescer, o mundo lindo é o delas,cada uma representa o futuro,uma esperança,uma força.
 Hoje, somente hoje percebo a sorte dada a mim.Eu sem problemas vivia o meu mundo.Dormia toda noite com um machucado novo de minhas aventuras,entretanto , eu não sabia que machucados no coração,já adultos, doía mais.Alguns dias eu era vocalista,em ouns médico chefe e em outros somente uma criança desprotegida no colo da mamãe tentando entender por que o papai do céu levou alguém que eu amava.
 A minha infância foi de longe, a melhor.Muitos amiguinhos e todo verdadeiros, sem o interesse presente hoje.Poucos medos,muitos sonhos.Marcas dos que vivem e dos que se foram,marcas doídas e também felizes.Coisas registradas em fotografia e outras no coração.Nada poderá substituir os meus tempos de criança física,pois acredito que quando é belo,não tem fim só porque todos dizem que tem que ter.

Um comentário:

Zazá :) disse...

Tudo espera, tudo suporta. ''/